A árvore pau-brasil, de nome científico Caesalpinia echinata, conferiu o
nome ao nosso país.
Dela se extrai um pigmento vermelho (brasilina). O interessante é que em pH ácido, a brasilina oferece uma cor mais voltada para o laranja, enquanto em pH básico, oferece um tom vermelho-escuro.
Dela se extrai um pigmento vermelho (brasilina). O interessante é que em pH ácido, a brasilina oferece uma cor mais voltada para o laranja, enquanto em pH básico, oferece um tom vermelho-escuro.
A madeira foi
muito explorada pelos portugueses, no período do Brasil-Colônia e enviada para
a Europa onde era usada no tingimento de tecidos, por exemplo. A madeira ainda
é muito usada na confecção de arcos de violino e, por sinal, é considerada a
melhor madeira para tal fim. Pesquisadores da EMBRAPA acreditam que a formação
de cristais de brasilina, durante a secagem da madeira, é que conferem propriedades acústicas únicas ao
pau-brasil e fazendo dele a melhor matéria-prima para a confecção desses arcos.
Devido a exploração que ocorre ainda nos dias de hoje, a espécie está na lista das árvores ameaçadas de extinção, o que é agravado pelo fato de ela só ocorrer no Brasil.
O Projeto Bioma receberá várias mudas desta árvore para serem distribuídas na Feira da Árvore, em setembro, no C. E. Dr. Guilherme Milward. Entretanto, devido às condições impostas pela pandemia da Covid-19, pode ser que essa ação não se concretize neste ano de 2020.
Veja o tom vermelho da madeira devido a presença da brasilina.
Arco de violino de pau-brasil.
Árvore jovem.
Tronco.
Flores.
Fruto e o detalhe dos espinhos em sua superfície.
Sementes.
Folhas.
Tronco jovem com os espinhos típicos que permanecem na árvore adulta.
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