quarta-feira, 20 de maio de 2020

Composto orgânico

Você tem uma horta ou gosta de cultivar plantas em vasos em sua casa?
Então, uma forma de você conseguir um adubo barato e de boa qualidade é usando os restos de cascas de frutas, legumes, pó de café e cascas de ovos para a produção de composto orgânico.
Não é difícil. Você pode usar latas vazias de tinta ou ainda recipientes plásticos como baldes para água.
Se você tiver quintal ou terraço em sua casa, coloque esses recipientes em um local que não receba sol direto e que estejam protegidos da chuva. Eles também devem estar cobertos por uma tampa para evitar atrair insetos.
Sempre que tiver restos coloque-os dentro do recipiente. Aos poucos, as camadas vão se decompondo. Porém, é aconselhável que você passe o conteúdo que está sofrendo a decomposição para outro recipiente a cada semana ou quinzena, pois isso irá arejar o material estimulando o processo e o trabalho das bactérias.
Eu recomendo que, dependendo da quantidade de material que você está disposto a produzir, tenha no mínimo dois ou três recipientes.
O tempo para o processo de compostagem varia de acordo com a temperatura e com a quantidade de material. Assim, no verão, o tempo necessário é menor do que no inverno. De modo geral, em dois ou três meses o composto estará formado.

Cascas são mais adequadas para a produção do adubo orgânico.


Use latas vazias de tinta ou recipientes plásticos. O tamanho depende da quantidade de resíduos que você produz em sua casa e da quantidade de composto que pretende produzir.

Pau-brasil


A árvore pau-brasil, de nome científico Caesalpinia echinata, conferiu o nome ao nosso país.
Dela se extrai um pigmento vermelho (brasilina). O interessante é que em pH ácido, a brasilina oferece uma cor mais voltada para o laranja, enquanto em pH básico, oferece um tom vermelho-escuro.
A madeira foi muito explorada pelos portugueses, no período do Brasil-Colônia e enviada para a Europa onde era usada no tingimento de tecidos, por exemplo. A madeira ainda é muito usada na confecção de arcos de violino e, por sinal, é considerada a melhor madeira para tal fim. Pesquisadores da EMBRAPA acreditam que a formação de cristais de brasilina, durante a secagem da madeira, é que conferem propriedades acústicas únicas ao pau-brasil e fazendo dele a melhor matéria-prima para a confecção desses arcos.
Devido a exploração que ocorre ainda nos dias de hoje, a espécie está na lista das árvores ameaçadas de extinção, o que é agravado pelo fato de ela só ocorrer no Brasil.

O Projeto Bioma receberá várias mudas desta árvore para serem distribuídas na Feira da Árvore, em setembro, no C. E. Dr. Guilherme Milward. Entretanto, devido às condições impostas pela pandemia da Covid-19, pode ser que essa ação não se concretize neste ano de 2020.


Veja o tom vermelho da madeira devido a presença da brasilina.

Arco de violino de pau-brasil.

Árvore jovem.

Tronco.

Flores.

Fruto e o detalhe dos espinhos em sua superfície.

Sementes.

Folhas.

Tronco jovem com os espinhos típicos que permanecem na árvore adulta.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Plástico e aves marinhas

Estudo desenvolvido pelo Fundo Mundial da Natureza (WWF) e publicado em 2018 afirma que 9 a cada 10 aves marinhas possuem partículas plásticas em seu estômago.
Tal situação coloca em risco não somente a vida das aves adultas, como também dos seus filhotes, já que muitos são alimentados por seus pais com esses detritos.
A projeção para o futuro é desalentadora. Se não ocorrerem mudanças na forma como objetos de plástico são descartados, cerca de 99% das espécies de aves marinhas terão sua sobrevivência ameaçada.

Fonte da imagem: https://www.noticiasaominuto.com/pais/745077/sobre-exploracao-e-lixo-marinho-entre-os-principais-problemas-dos-oceanos

Fonte da imagem: http://estrategiaeexcelencia.blogspot.com/2011_03_01_archive.html

Fonte da imagem: https://marsemfim.com.br/mares-e-oceanos-mais-poluidos/


Mais plástico do que peixes nos oceanos

Em 2016, um documento do Fórum Econômico de Davos afirmou que no ano de 2050 haverá mais plástico do que peixes nos oceanos, em massa.
É preocupante esse alerta. O destino incorreto das embalagens plásticas tem sido um tormento para as espécies marinhas, ameaçando as cadeias alimentares e, podendo ter reflexos sobre a qualidade dos peixes que estamos consumindo.
Torna-se cada vez mais comum, a presença de partículas plásticas no estômago desses animais que as confundem com alimento.
Os celacantos, peixes que já existiam há 400 milhões de anos, sobreviveram às grandes mudanças pelas quais o planeta vivenciou. Pode ser que não consiga suportar os danos causados pela poluição ambiental.


Celacanto, peixe fóssil com presença de plástico em seu corpo.
Fonte da imagem: https://www.theuniplanet.com/2018/08/nem-fosseis-vivos-oceanos-escapam-nosso-lixo-plastico.html

Fonte da imagem: https://www.seawatchfoundation.org.uk/plastic-soup-a-micro-problem/

sábado, 9 de maio de 2020

Resíduos plásticos nas florestas

A presença de embalagens plásticas está disseminada em todos os ambientes.
Nas florestas elas também podem ser encontradas. A foto se refere a um fragmento de mata e foi tirada no distrito de Nossa Senhora do Amparo, em Barra Mansa.


quarta-feira, 6 de maio de 2020

Horta caseira

No colégio é cultivada uma horta que fornece parte dos alimentos para a alimentação dos alunos.
O cultivo de hortaliças também é uma das atividades desenvolvidas no Projeto Bioma.
Uma forma de incentivar o cultivo de hortaliças é por meio da implantação de hortas caseiras cultivadas em vasos ou em outras embalagens equivalentes, como latas de margarina, baldes plásticos, garrafas pet etc.

Fonte da imagem: http://jardimehortavertical.com/como-fazer-uma-horta-vertical/

Fonte da imagem: https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=aeybb3PfdbQ

Palmito-juçara

Uma das ações que é desenvolvida no Projeto Bioma é a distribuição de mudas de palmito-juçara, por ocasião da Feira de Ciências e Meio Ambiente e da Feira da Árvore.
A imagem mostra um cacho com frutos que fornece as sementes para a produção das mudas.

Frutos prontos para a coleta.

Tucano se alimentando dos frutos da palmeira-juçara.

Microplásticos viram lar para micróbios

Microplásticos são fragmentos de garrafas pet, sacolas e outros produtos plásticos com, no máximo, 5 mm de diâmetro.
Calcula-se que 5 trilhões dessas partículas estejam presentes nos oceanos o que tem causado modificações nesses ambientes, segundo a pesquisadora Kassandra Dudek, da Arizona State University.
Os microplásticos estão sendo usados pelas bactérias marinhas como recifes artificiais. Elas aderem à sua superfície formando uma espécie de biofilme, onde se reproduzem.
Tanto plástico nos oceanos levou os pesquisadores a proporem o termo plastifera, que se refere ao novo ecossistema formado por essas partículas e os seres que nela vivem.
Até 12,7 milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos, anualmente.
Segundo a pesquisadora Linda Amaral-Zettler, do Laboratório de Biologia Marinha da Universidade de Chicago, uma única partícula pode abrigar mais de mil tipos de bactérias e algas, sendo que algumas dessas espécies têm a capacidade de degradar plásticos o que poderia ser uma boa notícia. Entretanto, o volume de plástico poluindo os ambientes aquáticos marinhos é muito maior do que esses micro-organismos podem dar conta.
Entre essas bactérias habitando a platisfera, também podem ser encontradas as causadoras do cólera, doença que pode ser fatal para o ser humano.

Fonte: https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/microplasticos-marinhos-viram-lares-para-microbios/



Fonte da imagem:  https://www.cbsnews.com/news/microplastics-arctic-circle-ocean-pollution-plastic-waste-around-the-world/

Prevenção ao coronavírus


A melhor forma de prevenir a Covid-19 é o isolamento social.
Saia de casa somente se for realmente necessário e usando máscara.
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