sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Visita ao Parque Nacional de Itatiaia

          Em 15 de dezembro de 2018, sábado, eu e um grupo de alunos do 6º ano (Jaiane, Eduardo), 7º ano (Alex, Heitor, Isabela e Gabriela) e 9º ano (Kamilly) visitamos o Parque Nacional de Itatiaia, acompanhados do Lúcio, nosso motorista.
          Abaixo apresentamos algumas fotos do local e o texto produzido pela aluna Isabela que reflete bem como foi o passeio.

Portão de acesso à Parte Baixa do PNI


Parque Nacional do Itatiaia

            Meu nome é Isabela Cristina de Souza Ferraz, tenho 12 anos, estudante do 7º ano do Ensino Fundamental e moro em Santa Isabel do Rio Preto, distrito de Valença – RJ.
            No dia 15 de dezembro de 2018, eu e meus colegas que fazem parte de um projeto do Colégio Estadual Dr. Guilherme Milward chamado Projeto Bioma viemos neste parque juntamente com o nosso professor Alexander, de Ciências.
            Quando chegamos fomos recebidos por uma moça muito gentil, funcionária do parque. Passamos por um tipo de calçada da fama só que de animais, depois ela nos levou para o auditório para ver um vídeo falando da parte alta e da parte baixa do parque. Quando o vídeo acabou, ela nos levou para uma sala que apresentava informações para quem gosta de escalar, as cordas próprias, os melhores lugares. Em seguida, fomos para as salas que estavam cheias de fotos de pássaros e de outros animais como onças; também fomos ver um vídeo num telão bem grande na sala sensorial; depois vimos os animais empalhados, a maquete do parque.
            Fomos, então, num lago chamado Lago Azul. Tinha que passar por uma trilha com vários degraus, 124 se não me engano. Mas, valeu muito a pena, pois lá é muito lindo. Dá para nadar bastante e tirar muitas fotos bem legais.
            Em seguida, fomos para uma cachoeira chamada Véu de Noiva. A trilha era cheia de escadas, mas tem corrimão, então, ajuda bastante. As árvores ao longo da trilha são lindas! A paisagem é linda! Teve uma hora que passamos entre duas pedras, me senti numa cena de filme de aventura.
            Quando chegamos à cachoeira era tão lindo! Parecia o pote de ouro no fim do arco-íris. Foi muito bom quando entrei embaixo da cachoeira, foi como uma massagem.
            Por fim, fomos a outro lago, a Piscina do Maromba. Descemos mais escadas de pedra. Também era lindo! Mas, em minha opinião, o Lago Azul foi o melhor, pois é tranquilo.
            Antes de irmos embora para nossa cidade fomos ao Mirante do Último Adeus. Era perfeita a paisagem! Na saída do parque já combinamos de voltar no ano que vem de tão maravilhoso que foi o passeio, a paisagem, enfim, tudo.


          Apresentamos ainda o desenho produzido pela aluna Gabriela representando a Cachoeira Véu da Noiva.



 Centro de Visitantes

 Museu exibindo a fauna típica do PNI.

Piscina do Maromba

sábado, 8 de dezembro de 2018

Golfinho morre devido ao lixo nos mares



             Uma toninha (Pontoporia blainvillei), espécie de golfinho de pequeno porte, foi encontrada com um lacre que a impedia de se alimentar, próximo à orla de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo o instituto que o resgatou, o animal já estava morto, com sinais de desnutrição e com plásticos no sistema digestório.

         A localização ocorreu durante o fim de semana por um pescador, depois que a toninha, já sem vida, ficou presa acidentalmente na rede que ele havia jogado no mar. Tratava-se de um macho adulto, que foi entregue à equipe do Instituto Biopesca, responsável por fazer o monitoramento costeiro daquela região.
         Segundo o veterinário responsável do instituto, Rodrigo Valle, essa espécie de golfinho corre risco de extinção. Segundo ele, o animal estava visivelmente magro, o que indica que ele não conseguia se alimentar há algum tempo, em razão do lacre em forma de argola preso ao rostro (estrutura que se assemelha a um bico).
         Além disso, ao ser submetido a exame necroscópico, a equipe do instituto também verificou que não havia qualquer alimento, além de pedaços de plástico, no sistema digestório da toninha. Para Valle, a morte desse animal evidencia o impacto humano diante do ecossistema marinho dessa região do estado.
         “Tivemos [ocorrências] com diferentes espécies. O lixo é principalmente plástico, e a situação é bem preocupante”, declarou. No descarte de lacres, por exemplo, recomenda-se que, além de fazê-lo em locais adequados, a pessoa também os corte, para evitar que se prendam a animais.
         Aproximadamente 70 animais encalham (a maior parte já sem vida) e são resgatados por mês, em 80 quilômetros de praias, em quatro cidades da região, pela equipe do instituto. Das tartarugas, um levantamento mostra que em 90% delas foram encontrados resíduos plásticos no sistema digestor.
Fonte: noticias.ambientebrasil.com.br

sábado, 24 de novembro de 2018

Desmatamento na Amazônia cresce 13,7%


          O desmatamento na Amazônia cresceu 13,7% entre agosto de 2017 e julho de 2018, de acordo com nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (23) pelos ministérios do Meio Ambiente e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A área desmatada é de 7.900 km², contra 6.947 km² perdidos no mesmo período do ano anterior.

          A taxa preliminar foi obtida pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ela é criada por meio de imagens de satélite que registram e quantificam as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares. O levantamento usa apenas dados de quando há remoção completa da cobertura florestal por corte raso.
          O desmatamento registrado é o maior desde 2008, quando a área desmatada de floresta foi de 12.911 km².
          Os estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas são os que têm a maior área de perda da floresta. O Acre é o estado onde mais cresceu o desmatamento: 82,9% em relação ao mesmo período analisado anteriormente.
          O Observatório do Clima avalia que essa alta na taxa de desmatamento não é surpreendente, e “acontece apesar dos esforços do Ministério do Meio Ambiente de intensificar o combate aos crimes ambientais na Amazônia. É provavelmente fruto de uma série de circunstâncias climáticas e cambiais – o dólar alto eleva os preços dos produtos agrícolas e estimula a devastação”.
          A organização também disse que “ao longo do último ano, o Palácio do Planalto e governos estaduais fizeram uma série de acenos à bancada ruralista, como a anistia à grilagem de terras, assinada pelo Presidente da República em julho de 2017.

          Fonte: noticias.ambientebrasil.com.br



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Poluição por sacolas plásticas


As sacolas plásticas, apesar de sua praticidade, se tornaram uma grande vilã do meio ambiente. Não pela sacola em si, mas pelo seu descarte que é feito de maneira inadequada.

Muitas dessas sacolas são descartadas nas ruas. Inevitavelmente, elas irão parar nos bueiros causando o seu entupimento. Já começam aí os problemas.
Muitas pessoas acreditando estar dando um destino adequado a essas sacolas, as usam para acondicionar lixo. O problema é que grande parte desse lixo é coletado e depositado inadequadamente em terrenos baldios e lixões, muitos clandestinos, próximos aos cursos d'água, quando não é descartado diretamente em rios e córregos pelas populações ribeirinhas, o que é muito comum.
O destino dessas sacolas então é certo: o ambiente aquático onde causam grandes danos aos animais marinhos ou que deles se alimentam.
Calcula-se que, no mundo todo, são consumidas 1 milhão de sacolas plásticas por minuto. Descartadas na natureza, levam até 200 anos para se decomporem e as suas micropartículas (micro-plásticos) acabam indo parar no sistema digestório dos animais. Hoje, boa parcela dos peixes que consumimos estão contaminados com esses micro-plásticos.

Como reduzir o uso das sacolas plásticas?

Para reduzir o uso dessas sacolas é necessário uma mudança de comportamento da pessoa. Para isso, ela pode:
- levar uma sacola de pano ou de outro material mais resistente e reutilizável para fazer compras;
- quando comprar somente um produto já embalado, optar por trazê-lo à mão, principalmente, se ele mora próximo ao estabelecimento em que está comprando ou se está de carro.

Mudando hábitos dá para reduzir significativamente o consumo das sacolas plásticas. Mas, essa mudança deve ocorrer também por parte dos estabelecimentos comerciais e dos órgãos governamentais que deveriam criar estímulos para as pessoas reduzirem o uso dessas embalagens.



quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Composição do lixo no Brasil

                  A maior parte do lixo gerado em nosso país é formada por resíduos orgânicos (restos de alimentos).


                     Quando descartamos os demais tipos de resíduos (embalagens plásticas, de metal, de vidro e de papel) na lixeira comum, eles são contaminados com o material orgânico inviabilizando, muitas vezes, a reciclagem daqueles.
                         Portanto, deve passar a fazer parte do hábito do brasileiro realizar a coleta seletiva em sua casa, separando o material orgânico daquele não-orgânico. Hábitos não são fáceis de serem mudados, mas com boa vontade e perseverança é possível.

Apenas 3% de todo o lixo produzido no Brasil é reciclado

                   Apesar de todo o esforço das prefeituras de algumas cidades (somente 900 tem algum programa de reciclagem), das cooperativas de reciclagem, de empresas e de pequenos empreendedores particulares, somente 3% de todo o lixo no Brasil é reciclado. E mesmo assim, de forma desigual. Grande parcela do material reciclado é formada por papelão, latinhas de alumínio e garrafas pet. Materiais como restos de alimento, vidros, lâmpadas, pilhas e plásticos em geral não têm o mesmo destino.
                    Calcula-se que 30% de todo o lixo gerado poderia ter um destino mais nobre evitando sobrecarregar nossos aterros sanitários (nas cidades que os possuem). Estamos falando de um universo de quase 80 milhões de toneladas (dados de 2015) que são produzidos nas cidades brasileiras e que, muitas vezes, são descartados de forma irregular, nos lixões, quantidade que daria para encher 206 estádios do Morumbi.
                   Todo esse material reciclável poderia gerar 8 bilhões de reais ao ano, impulsionando nossa indústria e nossa economia, pois não são poucos os empregos gerados por esse setor.

Lixeiras de coleta seletiva para colorir


Símbolo da reciclagem para colorir



sábado, 10 de novembro de 2018

Ímã para geladeira

               Os alunos produziram ímãs para geladeira a partir de tampas de garrafas de refrigerante. As tampas receberam imagens dos pontos turísticos da comunidade. Para a confecção das peças também foram reutilizados EVA, isopor, papelão e tecido.


Sabão caseiro

              Nosso sabão é produzido a partir de óleo usado de fritura. O óleo é doado pelos moradores da comunidade.
              O sabão em barra é vendido em potes de 250 g e 500 g (foto). Reutilizamos também copos descartáveis, gerados no próprio colégio, para produzir pequenas barras de sabão.
A partir desse sabão em barra são produzidos o sabão líquido, para ser usado na limpeza de utensílios de cozinha, e o sabão líquido para limpeza de roupas (foto).


Coleta de embalagens plásticas e latinhas de alumínio



              Durante o ano os alunos são estimulados a levarem embalagens recicláveis para o colégio. Além disso, há ainda a contribuição de parte dos donos de bares e restaurantes da comunidade em que o colégio está inserido. Com a venda desse material, compramos neste ano um microscópio estereoscópio para atividades do projeto e das aulas de Ciências.



Mural Projeto Bioma

Em nosso colégio, C.E.Dr. Guilherme Milward, montamos um mural no início desse ano de 2018, com a ajuda da professora Carla.
O mural tem por finalidade apresentar informações variadas sobre meio ambiente, reciclagem, fauna e flora; também para apresentar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos participantes do projeto.