sábado, 24 de novembro de 2018

Desmatamento na Amazônia cresce 13,7%


          O desmatamento na Amazônia cresceu 13,7% entre agosto de 2017 e julho de 2018, de acordo com nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (23) pelos ministérios do Meio Ambiente e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A área desmatada é de 7.900 km², contra 6.947 km² perdidos no mesmo período do ano anterior.

          A taxa preliminar foi obtida pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ela é criada por meio de imagens de satélite que registram e quantificam as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares. O levantamento usa apenas dados de quando há remoção completa da cobertura florestal por corte raso.
          O desmatamento registrado é o maior desde 2008, quando a área desmatada de floresta foi de 12.911 km².
          Os estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas são os que têm a maior área de perda da floresta. O Acre é o estado onde mais cresceu o desmatamento: 82,9% em relação ao mesmo período analisado anteriormente.
          O Observatório do Clima avalia que essa alta na taxa de desmatamento não é surpreendente, e “acontece apesar dos esforços do Ministério do Meio Ambiente de intensificar o combate aos crimes ambientais na Amazônia. É provavelmente fruto de uma série de circunstâncias climáticas e cambiais – o dólar alto eleva os preços dos produtos agrícolas e estimula a devastação”.
          A organização também disse que “ao longo do último ano, o Palácio do Planalto e governos estaduais fizeram uma série de acenos à bancada ruralista, como a anistia à grilagem de terras, assinada pelo Presidente da República em julho de 2017.

          Fonte: noticias.ambientebrasil.com.br



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Poluição por sacolas plásticas


As sacolas plásticas, apesar de sua praticidade, se tornaram uma grande vilã do meio ambiente. Não pela sacola em si, mas pelo seu descarte que é feito de maneira inadequada.

Muitas dessas sacolas são descartadas nas ruas. Inevitavelmente, elas irão parar nos bueiros causando o seu entupimento. Já começam aí os problemas.
Muitas pessoas acreditando estar dando um destino adequado a essas sacolas, as usam para acondicionar lixo. O problema é que grande parte desse lixo é coletado e depositado inadequadamente em terrenos baldios e lixões, muitos clandestinos, próximos aos cursos d'água, quando não é descartado diretamente em rios e córregos pelas populações ribeirinhas, o que é muito comum.
O destino dessas sacolas então é certo: o ambiente aquático onde causam grandes danos aos animais marinhos ou que deles se alimentam.
Calcula-se que, no mundo todo, são consumidas 1 milhão de sacolas plásticas por minuto. Descartadas na natureza, levam até 200 anos para se decomporem e as suas micropartículas (micro-plásticos) acabam indo parar no sistema digestório dos animais. Hoje, boa parcela dos peixes que consumimos estão contaminados com esses micro-plásticos.

Como reduzir o uso das sacolas plásticas?

Para reduzir o uso dessas sacolas é necessário uma mudança de comportamento da pessoa. Para isso, ela pode:
- levar uma sacola de pano ou de outro material mais resistente e reutilizável para fazer compras;
- quando comprar somente um produto já embalado, optar por trazê-lo à mão, principalmente, se ele mora próximo ao estabelecimento em que está comprando ou se está de carro.

Mudando hábitos dá para reduzir significativamente o consumo das sacolas plásticas. Mas, essa mudança deve ocorrer também por parte dos estabelecimentos comerciais e dos órgãos governamentais que deveriam criar estímulos para as pessoas reduzirem o uso dessas embalagens.



quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Composição do lixo no Brasil

                  A maior parte do lixo gerado em nosso país é formada por resíduos orgânicos (restos de alimentos).


                     Quando descartamos os demais tipos de resíduos (embalagens plásticas, de metal, de vidro e de papel) na lixeira comum, eles são contaminados com o material orgânico inviabilizando, muitas vezes, a reciclagem daqueles.
                         Portanto, deve passar a fazer parte do hábito do brasileiro realizar a coleta seletiva em sua casa, separando o material orgânico daquele não-orgânico. Hábitos não são fáceis de serem mudados, mas com boa vontade e perseverança é possível.

Apenas 3% de todo o lixo produzido no Brasil é reciclado

                   Apesar de todo o esforço das prefeituras de algumas cidades (somente 900 tem algum programa de reciclagem), das cooperativas de reciclagem, de empresas e de pequenos empreendedores particulares, somente 3% de todo o lixo no Brasil é reciclado. E mesmo assim, de forma desigual. Grande parcela do material reciclado é formada por papelão, latinhas de alumínio e garrafas pet. Materiais como restos de alimento, vidros, lâmpadas, pilhas e plásticos em geral não têm o mesmo destino.
                    Calcula-se que 30% de todo o lixo gerado poderia ter um destino mais nobre evitando sobrecarregar nossos aterros sanitários (nas cidades que os possuem). Estamos falando de um universo de quase 80 milhões de toneladas (dados de 2015) que são produzidos nas cidades brasileiras e que, muitas vezes, são descartados de forma irregular, nos lixões, quantidade que daria para encher 206 estádios do Morumbi.
                   Todo esse material reciclável poderia gerar 8 bilhões de reais ao ano, impulsionando nossa indústria e nossa economia, pois não são poucos os empregos gerados por esse setor.

Lixeiras de coleta seletiva para colorir


Símbolo da reciclagem para colorir



sábado, 10 de novembro de 2018

Ímã para geladeira

               Os alunos produziram ímãs para geladeira a partir de tampas de garrafas de refrigerante. As tampas receberam imagens dos pontos turísticos da comunidade. Para a confecção das peças também foram reutilizados EVA, isopor, papelão e tecido.


Sabão caseiro

              Nosso sabão é produzido a partir de óleo usado de fritura. O óleo é doado pelos moradores da comunidade.
              O sabão em barra é vendido em potes de 250 g e 500 g (foto). Reutilizamos também copos descartáveis, gerados no próprio colégio, para produzir pequenas barras de sabão.
A partir desse sabão em barra são produzidos o sabão líquido, para ser usado na limpeza de utensílios de cozinha, e o sabão líquido para limpeza de roupas (foto).


Coleta de embalagens plásticas e latinhas de alumínio



              Durante o ano os alunos são estimulados a levarem embalagens recicláveis para o colégio. Além disso, há ainda a contribuição de parte dos donos de bares e restaurantes da comunidade em que o colégio está inserido. Com a venda desse material, compramos neste ano um microscópio estereoscópio para atividades do projeto e das aulas de Ciências.



Mural Projeto Bioma

Em nosso colégio, C.E.Dr. Guilherme Milward, montamos um mural no início desse ano de 2018, com a ajuda da professora Carla.
O mural tem por finalidade apresentar informações variadas sobre meio ambiente, reciclagem, fauna e flora; também para apresentar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos participantes do projeto.