No
Brasil são desenvolvidas várias técnicas para produção de variedades de
plástico feitas de matéria-prima renovável. O aproveitamento de sobras vegetais
da indústria canavieira para a produção de bioplástico, por exemplo, é uma
forma de gerar uma produção sustentável.
O bioplástico
consiste em um plástico biodegradável produzido por biopolímeros, que podem ser
de um resíduo agropecuário, como a cana-de-açúcar, soja, milho, amido de arroz,
entre outros. Além de ser um plástico biodegradável, não utiliza o petróleo
como matéria-prima, o que torna o seu processo produtivo menos agressivo ao
meio ambiente.
Os produtos
tradicionais demoram até 500 anos para se decompor na natureza, enquanto o
bioplástico leva apenas 18 semanas. Ele pode ser manipulado no mesmo maquinário
que são usados para a versão de plástico convencional, o que facilita a adoção
pelas indústrias fabricantes de produtos a base de plástico.
Os
processos de decomposição do bioplástico são variados e devem ser adequados à
especificidade de cada material. Abaixo temos três exemplos de processos de
decomposição que podem ser considerados entre os biodegradáveis:
Bioplástico
Compostável: Aquele que se
deteriora fácil em processos de compostagem;
Bioplástico
Hidrossolúvel: Aquele que apenas o
contato com água inicia seu processo de decomposição;
Plástico
Oxi-biodegradável: Aquele que se decompõem
com a ação de microrganismos e agentes naturais.
Tampinha de garrafa em decomposição, feita de bioplástico.